quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Deus Presente

Precisamos desenvolver a consciência da Onipresença de Deus em nós, e reconhecendo-a nos alegrarmos louvando-a. Isso nos abre muitos canais de energia superior.

Deus é sabedoria, e essa sabedoria pode ser revelada se estivermos sintonizados com Ele em nosso interior.

A meta humana é essa. Revelar, cada vez mais, a presença do Cristo interno em cada um. Se deixarmos livres nossos canais para o fluir das energias mais profundas, estaremos cumprindo a missão pela qual estamos aqui encarnados.

A sabedoria e as descobertas humanas são válidas limitadamente; o que ontem foi novo, hoje já é superado. A sabedoria que flui do interior, ao contrário, é sempre nova e aperfeiçoada, mais e mais.

Se não usarmos nossa força criativa ela fica bloqueada e se atrofia, sem expressar sua natureza superior.

Na vida diária, nas coisas mais simples e comuns, ela pode e deve ser vivificada: basta que estejamos conscientes, dessa luz maior se irradiando através de nós, sobre todos e sobre tudo.

O ser humano é um centro de forças da grande vida do universo e precisamos reconhecer seu potencial e sua unidade com todos os seres vivos. Ele tem liberdade de dar expressão correta às energias que nos permeiam e aos reinos que nos cercam.

Quando usamos palavras, cheias de alegria, de força e de vitalidade, essa energia circula em nós da mesma forma que circulam em nosso corpo os campos negativos ou de maldade, as agressividades ou depressões, etc criados por nós.

É preciso, portanto, reconhecer e confiar na presença de Deus através de nosso ser mantendo-o puro e limpo para receber Dele o melhor; pois Ele sempre nos ama.

A cada dia, se o permitirmos, fluirá sobre nós o seu plano perfeito e não os nossos desejos impróprios para aquele momento.

Ele sempre quer o melhor para cada um. É só confiar Nele e louvá-Lo.

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Contatos:

ARTES DE PRISCILA – A artista “holística” Priscila Freire (muito amiga nossa de longa data) teve a mesma necessidade de muitos de nós: fazer uma revisão de seu longo e diversificado caminho no campo, não só da vida, mas das artes. Priscila já foi diretora e curadora de vários museus; já representou no teatro e no cinema, escreveu livros e foi apresentadora de TV. Uma vida plena sem dúvida. De tudo o que ela fez e viveu, guardou interessantes lembranças que hoje estão em exposição, de forma criativa e poética, na Memorabilia ad Vintage, à Rua Aquiles Lobo, 535, lado B, Bairro da Floresta. Tel.: (31)

FILOSOFIA E TEOLOGIA – a Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Minas, foi agora apontada pelo MEC como a melhor Instituição mineira que mantém sempre qualidade, dedicando, sobretudo, à formação de pensadores. E todos nós precisamos deles para sair das superficialidades e modismos vazios e vigentes.

MINISTÉRIO DA CULTURA – O Ministério da Cultura e a Fundação Clóvis Salgado estão convidando para a exposição ZOOM, latino-americana. Serão 42 obras de 11 paises, abertas de 25 de novembro a 15 de janeiro, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard – no Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais. Tel.: (31) 3236-1400.

THIAGO HONÓRIO – Também no Palácio das Artes já está aberta, de 09 de novembro a 04 de dezembro, a exposição de Thiago Honório. Contatos: tel: (31) 3236-7400.

domingo, 20 de novembro de 2011

O Absoluto

Em torno simplesmente do movimento, podemos desenvolver a distância para maior procura. No deslocar dos círculos, ou no impulso dos caminhos mais retificados, virá despontando sempre a descoberta pela qual se explica uma vida, ou se justifica uma vocação.

Na criação, o repouso só pode ser o intervalo de trégua ou descanso para o constante desenrolar do fio que, por entre brumas ou atalhos, vai em direção a luz.

Assim, o estágio momentâneo, pode ser um posto de retaguarda ou a primeira milícia de reconhecimento; porém, o que mais conforta é a certeza de que, no final, todas as posições são ascendentes.

Os pioneiros que nos abriram as primeiras portas franquear-nos-ão as segundas e as últimas. Enquanto, também nós, deixaremos em nossas veredas o marco de alerta, a senha do rumo, cada vez mais extraordinário, cada dia mais iluminado, para os retardatários.

Da petrificação das rochas ao movimento do mar, do desabrochar da planta ao sedimentar do húmus, tudo responde a um natural apelo de unificação e desenvolvimento, que terminará por deslumbrar os mais céticos. E a luz será o pouso tanto mais seguro, quanto mais intensa for.

Clara aurora, mansa luz. Conchas estriadas, pérolas, peixes, arco-íris, vapores densos, tudo é como uma flor do pensamento desabrochando, repartindo-se, estendendo raízes e liames para um novo encantamento.

Tudo germina de uma só origem, para a grande unidade.

Completa-se, então, o ciclo da etapa para um eterno diluir-se e reunificar-se. E o primeiro caminho descoberto, amplo sem limites e sem margens, apenas iluminado, é o próprio absoluto.

domingo, 13 de novembro de 2011

Mudança de Era



Segundo os estudiosos dos ciclos da vida humana, a cada dois mil anos, mais ou menos, chegam à Terra novas energias, vindas da posição nova dos astros e estrelas no céu. No passado, teria dominado a energia da constelação de peixes, com suas características próprias. Agora a constelação de aquário estaria enviando suas energias, com o propósito, sempre, de adiantar a evolução humana.
No campo místico/religioso do passado, a maioria buscava Deus através de conventos, de retiros, de gurus, de sábios, etc. Hoje a busca é interna e não exige, necessariamente, o afastamento do lar ou da sociedade. O fermento é posto diretamente na massa.
Quem busca Deus agora, sabe que seu reino está dentro e por isso busca-o em todos os lugares, na família, na profissão, no viver cotidiano. Leigos e religiosos se confundem, pois há uma síntese de tudo, em lugar de uma separatividade antiga.
A fé é útil e indispensável, mas a compreensão do processo pelo qual a vida se manifesta e se modifica (as energias se purificam) é desejável e não mais é vista como um perigo ou uma ambição negativa de penetrar os segredos de Deus, trazendo o caos.
Deus quer dar-se ao ser humano de forma cada vez mais plena e completa, e não se deve temer esta aspiração pelo conhecimento, e esse desejo de unidade maior com Ele. Os instrumentos físicos, emocionais, mentais e da alma, com os quais o homem foi agraciado por Deus, estão em pleno desenvolvimento.
Eles podem captar hoje conhecimentos mais sutis num maior número de pessoas. O corpo e seus sentidos são agora mais sensíveis e perceptivos porque melhor coordenados naqueles que fazem um trabalho correto de integração, de busca e aspiração.
Não há outro caminho para a Paz e a Alegria, a não ser o reconhecimento e cumprimento das leis cósmicas e divinas, feitas para elevar todos os homens. É através da humanidade que Deus, um dia, vai ser visível nos planos sutis e integrais por ele manifestados.
Serão as energias luminosas do Cristo, que corretamente usadas, transformarão o mundo. O viver externo é a bússola daquilo que se passa (ou se passou) em nosso mundo interno.
Pela vida afora, nós desenvolvemos vários tipos de energia em nosso relacionamento com a natureza, com as pessoas e a vida planetária como um todo. São essas energias que formam, nosso campo de atração. Tudo, no passado antigo ou recente, tem um retorno e um propósito.
O simples fato de compreendermos isso, já é um passo definitivo e decisivo, para a expansão de nossa consciência e para o enfoque novo de toda nossa maneira de ser, de agir e de reagir, frente aos fatos que ocorrem em nosso viver diário.Tudo pode resolver-se em Luz, se a consciência estiver centralizada sempre no que é Superior.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Almas Irmãs?

No dia 02/11/11 vi no “Assembléia na TV” uma interessante entrevista da artista Maria Helena Andrés, muito conhecida aqui em BH, nas bienais de São Paulo e até no exterior. Ela nos falou sobre toda a sua vida artística que começou no Rio de Janeiro, se firmou aqui em BH com a abertura da Escola e do estilo de Guignard.

Contou-nos depois sobre suas viagens à Índia e Nepal, onde se encantou especialmente pela cultura, pelos Mestres da Yoga, destacando Krisnamurti; esteve em Auroville, fundada por Sri Aurobindo, hospedou-se na Escola Teosófica, encontrou alunos de vários outros Yogues e escreveu livros quando voltou ao Brasil.

Gostou muito da filosofia oriental onde pode sentir como eles vêem todas as artes e filosofias de uma forma holística, como ela também as vê. Ouvi-la fez-me lembrar como foi paralelo o nosso caminho, meu e dela, pela vida toda.

Nos conhecemos na Escola Guignard, logo que ela se instalou no Parque Municipal de BH – com o grande apoio de JK.

Aprendemos juntas desenho, pintura, etc. Participamos de exposições da escola no Edifício Mariana.

Depois, quando deixei a escola pelo jornalismo e pelas aulas da yoga, tinha além da coluna feminina no Diário de Minas, uma outra coluna de arte onde comentava todas as exposições de BH; e fiz para Maria Helena e Chanina, não apenas comentários mas, introduções para catálogos de suas exposições aqui em BH. Escrevi também sobre o lançamento dos livros de Maria Helena.

Quando, mais tarde, estávamos um pouco assustadas com a vida que vai passando, entramos juntas para uma aula de cantoterapia; ela treinando canções dos Beatles e eu com meus boleros que havia aprendido quando, ainda jovem, estudei violão. Chegamos até a gravar um disco.

Na mesma ocasião, fizemos nosso último projeto juntas. Montamos alguns quadros onde, de um lado havia um lindo e simplificado desenho de traços pretos feitos sobre fundo branco de Maria Helena, e do outro lado um dos meus poemas. Estes trabalhos acabaram guardados em casa; pois deveriam ter sido feitos com letras maiores e pediam um local muito iluminado para expô-los.

Agora, nossos contatos maiores tem sido feitos pela Internet ou telefone; porque ambas precisamos de professora para manobrar bem o computador. Mas é sempre bom relembrar quando os tempos passados foram muito bons.