sábado, 10 de dezembro de 2011

Ponto de Contato

Agora estamos no tempo certo de reassumir os contatos com a corrente da beleza e transmitir a todos sua força, sua ousadia em afirmar-se em tempo adverso.

Partilhamos a réstia de luz que nos foi dada como dádiva maior e capaz de frutificar nas horas violentas que os adormecidos criaram e na qual se debatem, sem encontrarem o caminho da libertação.

As fontes do amor estão fluindo, como nunca, e é fácil tocá-las quando a preparação foi feita, quando os horizontes se abriram e o silêncio criou as revelações. Este nosso momento é de interligação, para que ninguém se omita por falta de chamado, para que os desvios indesejáveis sejam, prontamente, fechados.

Na hora das estrelas, o reconhecimento será feito e é preciso que todos estejam presentes com uma oferenda de amor; é preciso que as reconciliações se plantem em terreno fecundo, para que, amorosamente a paz se estabeleça.

Vamos despertar de nossas individualidades restritas para a grande aurora da unidade e, então, todos os caminhos levarão ao reino verdadeiro.

Os reservatórios da matéria, da energia vital e até dos pensamentos são vasos comuns a abastecerem-se na mesma fonte de recuperação, de preparação e encontro final. E, quanto mais cedo o lótus se abrir à beira da estrada, mais rápida será a ascensão para os campos da realidade inalterável. A luz dourada é o marco.

Deixemos que adormeçam as noites do medo, dos apelos, das reivindicações, para que mais leve se torne o balão em busca do espaço. Não nos podemos prender às palavras, aos gestos, às cópias de atitudes que partiram do nada e ao nada voltarão.

É hora de solidificar-se em rosas para aprender o colorido do tempo. É hora de se ligarem as chaves que acionam os movimentos da libertação interior, para que o mundo se ilumine e os homens se reconheçam irmãos.

Mas a harmonia incomoda os inquietos, a paz irrita os envolvidos no caos e, só através do discernimento das verdades, chega-se à fonte.

De etapa em etapa vai-se reconhecendo o caminho mas, só a própria experiência do amor, de grau em grau, pode conferir validade ao aprimoramento individual.

Sim, estamos no tempo certo de estabelecer contatos com a corrente original da beleza e, cada um, tem sua forma própria de expressão e crescimento que será sempre seu guia mais certo.

O rubi, hoje é a pedra do caminho, mas a rosa branca também virá.

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CONTATOS

ARPOADOR - Li o artigo desta semana da jornalista Marina Colassanti sobre “A Convenção do Clima em Durban”. Ela falou da praia do Arpoador, na década de 50, ou antes, e como era “doce e fina” sua areia branca. Isso levou-me também para lá, quando apaixonada pelo mar, passava minhas férias do colégio na casa de uma querida tia, na Rua Sá Ferreira, e ia sempre com os vários primos para o Arpoador. O sol dourado não fazia mal e a areia era justamente macia e o mar frio. Bons tempos, sem dúvida; lembranças de uma prima e xará, Célia Braga, que se foi muito cedo...

WILSON FIGUEIREDO – O livro “E a Vida Continua” – a trajetória profissional de Wilson Figueiredo – foi lançado no dia 01/12/11 na livraria Argumento, Rua Dias Ferreira, 417, Leblon. Informações: tel.: (21) 2511.4921 ou www.thesieventos.com.br ou wilson@figueiredo.com

ANALISTAS – O Instituto C.G. Jung – MG, único em Minas, reconhecido internacionalmente, vai abrir em março, o curso “Formação de Analistas” dirigido a bacharéis e graduados em psicologia e medicina. Informações e inscrições: tel.: (31) 3286-1105, ou institutojung@gmail.com . A Coordenação é do Dr. Carlos Alberto Correa Sales (reservas são sem compromisso). No mesmo local haverá dia 12/12/11 o Seminário “Cultos Afro-brasileiros: A busca de uma teologia pluralista; será as 20h, na Associação Médica, avenida João Pinheiro, BH-MG.

APOSENTADOS – Tem muita gente comemorando como as pessoas estão passando dos 90 anos ou até dos 100. Mas o INSS já está dando um jeito nesse exagero; mata pensionistas e aposentados idosos com miseráveis proventos, injustos e bárbaros. Quem se aposentou com 10 salários mínimos ou mais hoje mal recebe 2 ou 1,5. Isso não dá para comida e muito menos para os remédios comuns nessa época. “Vale-nos Deputado Pains”. O limite de vida sem dúvida vai baixar breve e o INSS vai desviar mais seus recursos para afilhados. Isto é o jeitinho brasileiro dizem os sabidos parentes dos políticos e graúdos.

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