quarta-feira, 21 de março de 2012

O Canto é novo

As horas já maduras, vertem luz e o tempo da espera se faz breve. As canções são novas para os que tomaram, nas mãos, a flor macia que se abre nas madrugadas.

Agora, o céu amplia seus roteiros e os viajantes se fazem mais numerosos; dê-me tua mão e não temas as sombras da floresta. As árvores estão vivas e, quando se fizer dia, as surpresas serão de festas.

O tempo amadureceu tanto que pede a todos comunicação, desdobramento, para que suas mensagens sejam coletivas. As estações de luz irradiam chamados em todas as direções para que sejam atingidos e vibrem em todas as procuras mais intensas.

Não se sabe cantar o próprio canto, mas repetem-se as canções dos pioneiros que, antes de nós, acharam as escaladas. Fazemos-nos canal por onde escoa a água cristalina dos que conhecem as nascentes e todos estão sendo convidados, sem discriminações, sem proteções. É tempo de mãos dadas, coletivamente, sem medos, sem passados obscuros.

É hora de tocar, com as mãos, a estrela de sete pontas e não abdicar dos direitos de evoluir para os horizontes sem fronteiras. Podem-se contactar estrelas e senti-las vivas, pulsando na palavra, comunicando-se no movimento e assimilando a senda.

As formas da Verdade estão se tornando presentes para os que se recusaram ao convite de busca e prosseguiram apesar dos sustos e das lutas.

Hoje, os nomes estão perdidos, os horários desligados, mas quem aprendeu a lição tem passe certo para planos mais elevados e a violência das tempestades já não o atinge tanto. Venham, portanto, juntar-se ao coro da madrugada porque já há festa para quem não está duramente ligado.

Só os adormecidos contentam-se com o sonho e o impermanente, só os terrivelmente presos se satisfazem com a repetição de histórias circulares sem acharem a linha da espiral de ascensão.

Hoje, agora, é o dia certo para a abertura individual do conhecimento mais profundo e os caminhos de exploração interior são vários e atendem a todos.

Hoje, estas mãos transbordam rosas para os pedintes; que sejam deles a canção, o gesto, o fraternal desdobramento. Puro canto que se faz e se refaz para que ninguém se sinta preterido.

A doação é o destino mais elevado que nos propóe o infinito e a semente de seu campo é surpreendente. Nas horas da tarde o incenso vai marcar a renovação; que se beba até o último raio de luz, o germe da revelação.

A força da realização remove os ligamentos particulares, as reminiscências unilaterais e parte para o encontro além das fronteiras do egoísmo e dos apegos.

Repartindo o infinito começa-se a libertação total.

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CONTATOS:

DIA DA MULHER - Dia 08 de março foi comemorado o “Dia da Mulher”. Ouvimos muitas palavras belas e flores foram dedicadas à mulher. Até nossa presidente Dilma, como sempre muito firme, falou nos avanços e benefícios que podemos esperar de seu governo. Só não ouvimos nada de alentador a respeito das mulheres aposentadas e pensionistas que estão a cada ano em maior número. Cada vez as mais idosas se sentem injustiçadas, pois, a Lei que colocaria cada aposentado ganhando o mesmo número de salários com os quais se aposentou não sai de jeito nenhum. E segundo as estásticas elas ainda vivem mais do que eles, precisando portanto de cuidados e remédios especiais. Quem vai repor os salários até hoje engolidos pelo INSS e necessários à sobrevivência dos idosos?

POETAS – Dia 20 de março foi comemorado o dia dos Poetas. Mas onde se escondem os novos poetas? Ou só havia poetas nas décadas passadas? A comemoração desse dia foi na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa na Praça da Liberdade, em BH. O dia Internacional da Poesia é presidido pelo chileno Luis Arias Manzo.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Vozes Cosmicas

Nos últimos anos, e de forma crescente, percebe-se que os acontecimentos mundiais têm um comando planetário – ou quem sabe cósmico? – Que escapa à vontade da humanidade e de seus dirigentes.

Todos os elementos que estiveram aparentemente calados até aqui, ganham voz audível e às vezes terrível. Ora, as águas, se expandem, mares e rios contaminados, ou as serras são destruídas, as chuvas ácidas, os vulcões explosivos; os ares contaminados, as frutas e legumes envenenados, todos falam alto e procuram acordar os homens para a responsabilidade que lhes cabe. Sobretudo, falam sobre a vida ameaçada na superfície do Planeta.

As crianças nas ruas, as famílias soterradas ou em crise, a fome, o frio e a sede nas áreas desérticas ganham vozes agudas no mundo inteiro. É o ciclo que deve renovar-se sempre.

As soluções e resoluções políticas, mundiais, a cada dia surpreendem mais os adormecidos, para o tempo mutante que vivemos. O tempo é novo a cada dia ou a cada hora e as crianças e os jovens são os primeiros a entender e viver esse despertar.

Paises se transformam, limites são quebrados ou mudados, dificuldades afloram para muitos e libertações são promovidas entre dores e resgates.

O comando agora é planetário e as correntes de força viva que descem sobre a Terra fazem o seu trabalho de limpeza e mudança, sem que ninguém possa barrá-las, ou escapar de sua ação renovadora. E o tempo pede vigilância e oração, pois todos estão sendo chamados à responsabilidade coletiva.

Para nós adultos, nem sempre é fácil absorver rapidamente o som cósmico, a música das esferas que vibra e enche os espaços se materializando em formas inesperadas e transformadoras, como as ciências eletrônicas e atômicas.

O que não foi apreendido e criado com lento passar dos anos, agora tem que ser vivenciado com rapidez e espanto, ou com emergência pelos retardatários. Cada um tem dentro de si o ponto de mutação que deve ser atingido para que flua a luz e haja colaboração com as energias superiores que se aproximam mais da Terra. Elas vêm mostrar aos homens que o Planeta é sagrado e que eles formam uma só unidade para atingir a paz e a verdade junto ao Criador.

A volta ao Pai já se iniciou de forma ampla, crescente e irrestrita.

domingo, 4 de março de 2012

Somos um Todo

A maioria dos homens está habituada a pensar na vida como se eles fossem as únicas expressões viventes no planeta. Entretanto, somos um todo interdependente.

Além das energias que nos envolvem “convivemos” com os reinos; elementais, minerais, vegetais, animais, humanos, angélicos e espirituais. Cada qual tem o seu trabalho evolutivo próprio, porém formando um conjunto que deve ser o mais harmonioso possível.

A humanidade é um elemento de ligação entre o mais primário e o mais elevado, ou superior, ela só pode cumprir bem sua missão se estiver consciente de seu papel e da intercomunicação que existe entre tudo, do mais sutil ao mais denso.

O homem é um canal que, quando livre e desobstruído, pode captar energias superiores e expressá-las nos reinos materiais e até inferiores (inferior como grau e não como pejorativo).

O homem pode, por exemplo, entrar em sintonia e até contato com o reino angélico que trabalha na construção das formas físicas de vários reinos, ou com a dimensão espiritual da energia crística, que tudo rege.

A humanidade ainda não se deu conta de que a Terra está doente pela exploração desordenada de suas riquezas e frutos, pela poluição do seu interior e exterior das águas, pela devastação de seu solo e o desmatamento de florestas.

A crosta da Terra é como a pele do corpo humano. Tem também uma parte de energia com seus vórtices (ou chacras) como tem o homem e está sendo desorganizada em todos os seus níveis de alinhamento vital. Está esfolada, ferida, envenenada, etc.

O trabalho atual do homem é reconstruí-la, harmonizar-se com ela seus reinos e suas leis. Mas isso só pode ser feito na medida em que o homem conhecer as leis que o regem e que regem todos os planos do Universo.

O homem veio para servir e libertar-se de limites atingindo o plano cósmico; entretanto, ele está agindo como se fosse o dono de tudo e só lhe interessasse o prazer e o usufruir de todos os bens. Isso enche de dívidas para com a natureza e os irmãos planetários e o prende mais a seus limites.

Pela incompreensão de seu verdadeiro papel ele se desorganiza, adoece e desorganiza as energias naturais que o envolvem provocando, coletivamente, nuvens desarmônicas e agressivas; desajustes e doenças de toda espécie hoje se manifestam em todo mundo, pois a humanidade é um grande centro energético de todo o planeta.

A função humana e sua missão são construtivas e não destrutivas. Seu dever é de responsabilidade e não esse “vale-tudo” que se vê hoje em dia como norma de uma vida moderna.