quinta-feira, 4 de julho de 2013

O Poder







O que te faz chorar, amigo? Em ti jaz todo o Poder. Invoca tua
natureza toda poderosa,  ó tu potente, e este universo inteiro estará a teus pés. (Swami Vivekananda)




 


A humanidade só se desdobra e evolui dentro de faixas diversas de vibração, ritmo e consciência. Vamos do mais denso, ou do material, para o mais sutil ou espiritual. Vamos da matéria densa subindo para os degraus da energia pura, do mais grosseiro para o mais refinado, em vibração.

Partimos, enfim, do mais imperfeito e limitado para o aperfeiçoado até o ilimitado; esta é a tarefa do homem. Temos que realizar o modelo - imagem e semelhança do Criador - que nos foi dado em nossa individualização. Aproximando-nos da perfeição aproximamo-nos da imagem e semelhança com o Criador, e isso exige trabalho árduo e constante. Só através de grande esforço e colaboração com o Pai atingimos estados de consciência de maior paz, beleza e universalidade. Só assim germinamos a semente que nos foi dada, na criação.

Quando aceitamos a imperfeição, somos magoados, agredidos, injustiçados e revidamos do mesmo jeito, entramos na mesma faixa grosseira do agressor e colhemos ali as mesmas leis de correção; quando, ao contrário, pagamos o mal com o bem, a agressão com a tolerância, crescemos pelas leis do amor e não precisamos da amarga “remissão” dos níveis de sofrimento onde se “queimam” as partículas da impureza e do desamor.

A opção é sempre nossa para ascender a um plano mais alto ou para descer a nível mais primário e rude; pedir auxílio à luz e nela se banhar, ou contar com nossas limitadas condições atuais e aumentar as trevas que envolvem o mundo. Tudo é sempre uma questão de escolha de evolução ou de involução, de liberação ou de escravidão.

O Criador sempre nos convida a um lugar mais alto, melhor, mais puro e mais perfeito em nossa própria consciência; o Reino está e sempre esteve dentro de nós.
A humanidade é um todo: o homem deve conhecer e respeitar essa lei da Criação. 

Ninguém pode ter paz, saúde, harmonia, alegria de viver ou até prosperidade na profissão e negócios, se não está reconciliado com os que o rodeiam, especialmente com a própria família. O amor ao próximo é a chave de todo sucesso em todos os planos da expressão humana. Amor e compreensão.
 
Uma família é um núcleo onde todos ensinam e aprendem muito. Depende de cada um que as lições do dia sejam alegres e felizes ou difíceis e duras; que levem ao progresso ou à destruição.

É natural que haja maiores afinidades com determinadas pessoas dentro ou fora da família, mas isso exclui a responsabilidade de “coexistência pacífica”, pelo menos, entre todos.

Cada vez de forma mais evidente se encontra a cura das doenças ou dos problemas de prosperidade material ou espiritual através da reconciliação de pessoas, do exercício do perdão, da capacidade de doação e paciência para com as pessoas de “gênio mais difícil”. Cada um responde só por si e, se de sua parte faz sempre o melhor, não tem que se preocupar se foi bem entendido ou interpretado, se sua ação agradou ou foi elogiada. Temos direito ao trabalho e à ação correta, sem nos preocuparmos com o resultado bem aceito ou não.

Toda a ação correta tem por base o amor, a justiça, a caridade e a compreensão; dentro dessas leis, nós estaremos sempre a salvo de desastres psíquicos, emocionais, físicos ou sociais.

 Nossa responsabilidade de maior entendimento é, antes de tudo, dentro da própria família. Mesmo quando a convivência nos parece difícil, o perdão e a oração devem estar presentes, para que todos se entendam e se harmonizem. Do contrário a Vida nos cobra caro.

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