segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Nosso Caminho Terreno



Existem e estão aceleradas, em nosso mundo terrestre, vibrações harmoniosas e hostis. Umas nos elevam, outras nos causam males ou nos testam em nossa frequência. Surgem como hostilidade entre pessoas, grupos ou raças, como erros ou sentimentos de autopiedade.


Estamos encarnados para aprender lições complexas de harmonia e crescimentos nem sempre fáceis de serem assimiladas por aqueles que não estão fortemente ligados à espiritualidade, verdadeira realidade da vida eterna e, hoje, gradualmente compreendida. Quanto mais renegamos ou nos rebelamos contra as dificuldades do caminho mais elas nos atingem, pois toda a libertação só pode vir do amor assumido e aplicado a todos e a tudo.


A lição do planeta Terra é o amor crístico abrangente e incondicional. As hostilidades e agressividades são vibrações muito escuras e densas que só fazem piorar nossa situação e ambiente pessoal, social, econômico, político ou racial, pois somos uma unidade vinda do mesmo Pai.


Estamos no mundo para lançar a luz em qualquer acontecimento, porque a luz é sempre a vibração do amor, da compreensão, da mansidão e da paz, ou seja, é a presença do Cristo em nós.


Nada recebemos que não seja por nós atraído para burilar nossas arestas e fazer jorrar de nós a força e as Leis Crísticas, o amor em ação, seja no ato, na contemplação, na prece, no perdão, na transformação dos embaraços, no crescimento da paciência, etc.


Precisamos aceitar a vida no seu desenrolar sempre rápido e instável, cuja meta é sempre a casa do Pai. Cada dia, cada ação ou prece são preciosos no desenrolar de nossas vidas tão efêmeras aqui na Terra.


Não podemos desperdiçar nem um momento, sem elevarmos o Espírito, para não nos arrependermos tardiamente depois. A transição que vivemos hoje e que atinge o mundo todo, e cada um no seu ponto mais necessário para a irradiação do Espírito, é uma corrente transformadora da consciência e por isso atinge todos os limites e potenciais da humanidade.

É hora de passarmos da restrita consciência do “eu” para o “nosso”; do particular egoísta para o coletivo fraternal; da intolerância de hábitos, racial, religiosa, social ou qualquer outra, para a compreensão e a cooperação com o mais útil, mesmo que diferente. Os fatos nos atingem só na medida em que reagimos sobre eles.  E o Cristo veio ensinar o perdão, a tolerância, o amor, a justiça e a compaixão, coisas para nós ainda tão difíceis, depois desses dois mil anos. 


A responsabilidade de cada um continua sendo o empenho em expressar, cada vez mais, a essência do Espírito que habita nosso templo carnal, o despertar para a Vida real que aqui e ali, começa a irradiar-se. Somos sempre responsáveis pelo tipo dessas irradiações.

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